Usando a tecnologia para tornar o trabalho mais humano

As empresas mais inteligentes, ágeis e inovadoras – são empresas humanas – geram valor a curto e longo prazo. 

Qualquer um que assista Black Mirror, Squid Games, Matrix, Star Trek sabe que os seres humanos estão obcecados pela mistura de “carne” e “máquina”. É uma obsessão que levanta questões fundamentais sobre a nossa relação com a tecnologia: estamos de facto a usar a tecnologia, ou a deixarmo-nos ser usados por ela?  A inteligência artificial tornar-se-á mais humana do que a própria experiência humana? O que leva à perguntas mais desconfortáveis como: O que separa os humanos das máquinas?

Observamos com admiração e medo enquanto o nosso processo evolutivo faz-nos mergulhar no mundo digital, em busca do melhor ajuste entre “corpo” e “bot”. Enquanto isso, a tecnologia entra constantemente nas nossas vidas: seja em casa ou no trabalho.

Os espaços de trabalho estão a evoluir rapidamente à medida que a tecnologia muda os processos de fluxo de trabalho, práticas de comunicação e resultados finais. Algumas profissões, como a previsão de demanda, são salvas e prejudicadas pela tecnologia. Enquanto isso, alguns aspectos mais humanos do trabalho, como os recursos humanos, dependem cada vez mais de ferramentas digitais. E alguns locais de trabalho mais orientados para a tecnologia, como é o caso da Multipla, que cria serviços tecnológicos, estão a retornar às suas raízes humanas.

Qual o truque para esta mudança? A tecnologia está a abrir um caminho mais evolutivo, ou é um espelho que revela quem é o mais humano de todos nós?

a tecnologia a favor das pessoas

O que propomos é a Tecnologia inteligente – capaz de potencializar e de reverter tendências, que em vez de nos desumanizar, rehumaniza o trabalho.

“A transformação dos negócios é de facto, a transformação liderada por pessoas auxiliada pela tecnologia”.

Onde os seres humanos estão no centro e garantem que a tecnologia e a inovação entendam às necessidades genuínas de cada empresa, enquanto aproveitam a velocidade do avanço tecnológica para inovação em escala – agregando valor a longo prazo, enquanto fazem progressos step by step prósperos rumo a um futuro equilibrado.

Uma característica recorrente na imaginação de um datacenter é a completa ausência de pessoas. Com base no trabalho de campo etnográfico realizado na indústria de datacenters, este ensaio aborda a forma visual do datacenter “despovoado”, muitas vezes conotando um domínio de “natureza pura” não corrompido pela presença humana. O conceito de “deserto tecnológico” ressoa produtivamente com as estratégias representacionais da indústria do datacenter, onde a eliminação visual de trabalhadores humanos configura opticamente o datacenter como uma “máquina pura” pós-humana.

A verdade que é este “deserto tecnológico” está longe de existir. Em Julho de 1966 a Marvel’s Fantastic Four Vol.1 #52 foi o primeiro a apresentar aos fãs de banda desenhada uma “Selva tecno-orgânica” que envolve o fictício país africano de Wakanda e funde com sucesso a tecnologia vibraniuum com os orgânicos da selva de Wakanda. Anos depois foi feito o grande filme Pantera Negra e hoje não é uma “provisão” do híbrido.
Um ambiente tecnológico é “povoado” por pessoas… e é cada vez mais na Multipla, que dia-após-dia aumentamos a equipa e apostamos em recursos humanos, sejam generalistas como especializados.

“A omissão do ser humano tornou-se um componente importante na “economia visual” das tecnologias e da indústria de datacenters”. – Poole 1997

Imagens amplamante circuladas de vazio tecnificado desempenham um papel fundamental na calibrarão das percepções públicas dos datacenters como espaços maquínicos altamente automatizados desprovidos de seres humanos. Embora estas fantasias “éticas” e futuros de segurança livres de ares humanos sejam irrealistas, levando os espectadores a imaginar que os datacenters são espaços associais e pós-humanos, as instalações da Multipla mantêm a segurança, através de máquinas, de acessos limitados, controlados por máquinas que depois são monitorizados por pessoas.

E é onde dá continuidade a Tecnologia inteligente: As empresas como o e-bay e Facebook têm utilizado o serviço de cloud – armazenado em datacenters alugados, o que é designado serviço de colocation, para se concentrarem no seu core business, reduzindo drasticamente os custos de infra-estruturas e hardwares, considerando assim um baixo impacto ambiental: aquisição de equipamentos e o consumo de electricidade.

E voltando um pouco mais ao que chamamos de humanização, a remoção de atrito entre humanos e máquinas tem sido contínuo dentro da Multipla, sobretudo porque permite velocidade e agilidade na cultura de trabalho da equipa.

Uma empresa humanizada é organizada em torno do impacto, não de processos e valoriza a agilidade sobre a hierarquia – facilitando assim a equipa a trabalhar fluidamente e diversificar o pensamento criativo, graças à inovação.

 

A tecnologia não oferecerá vantagem competitiva por si só. A transformação digital começa por tornar as empresas mais humanas, colocando as pessoas e as suas necessidades em primeiro lugar.



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